segunda-feira, 18 de maio de 2009

Toxicodependência


A toxicodependência é um fenómeno que, de forma dramática, tem marcado os últimos cinquenta anos. A dependência decorre dos efeitos de uma substância sobre o organismo, o que vai provocar uma vontade irresistível de voltar a consumir. As dependências física e psicológica andam habitualmente associadas. Uma vez instalado o hábito de consumir determinada substância, torna-se difícil abandoná-lo definitivamente.
É um problema que não acontece só aos outros.
A prevenção é a grande aposta para evitar que te confrontes com este problema. A primeira e melhor forma de prevenir é conversar com as pessoas que te rodeiam, os pais são muitas vezes os primeiros agentes de prevenção do consumo de drogas. São os pais que, melhor do que ninguém, conhecem os seus filhos e os podem ajudar. Além disso, maioritariamente os pais são os primeiros modelos, os exemplos a seguir pelos mais novos. São várias as causas que podem levar à toxicodependência. Estudos recentes apontam os factores fundamentais a curiosidade e o gosto pelo risco, próprios da fase da adolescência e juventude. Outras vezes é a influência dos amigos que vêem no consumo de drogas uma forma de se afirmar e de ser adulto.
A prevenção não termina na adolescência.
A prevenção faz-se todos os dias.

Entrevista

No âmbito da Pesquisa do Gap Year, descobrimos que dois elementos da nossa Turma já o planearam, mas, por motivos pessoais, ainda não o puderam realizar.
Resolvemos por isso colocar algumas questões. Agradecemos desde já à Filipa Pombal (FP) e à Sandra Coelho (SC) pela sua participação. A entrevistadora foi a Patrícia Coelho, a representar o Grupo “Ser Jovem” (GSJ).

GSJ. Quais as razões que vos levam a querer realizar um Gap Year?
FP.
Ao colocarmos questões a uma Professora de Inglês desta Escola sobre Faculdades no Estrangeiro, esta incentivou-nos automaticamente a fazer um Gap Year. Com isto, reflectimos sobre esta proposta, pesquisámos, e apercebemo-nos que seria bom fazer um Gap Year, porque, para além de nos ajudar a adaptar à cultura e à Língua do país escolhido, seria bom para constar no currículo.

GSJ. Até que ponto já se tinham organizado?
SC. Já tínhamos telefonado para as embaixadas americanas e britânicas, para saber algumas informações, como por exemplo, sobre o Visto (no caso americano). Também quisemos saber se depois de realizar o Gap-Year se daria para ingressar automaticamente numa Universidade desse país, o que segundo as embaixadas é possível.

GSJ. Que experiências em termos laborais pretendiam retirar do Gap Year?
FP. Nós, ao realizarmos este Gap Year, pretendíamos ganhar certa responsabilidade humanitária, fazendo vários tipos de voluntariado, principalmente voluntariado com crianças.

GSJ. Em termos financeiros, obteriam alguma ajuda das organizações que promovem o Gap Year?
SC. Não. Qualquer ajuda financeira que obtivéssemos seria dos nossos pais. Estas organizações só disponibilizam ajuda a adultos com uma formação específica que necessitem de realizar um Gap Year.

GSJ. Em termos de Alojamento, já tinham alguma ideia de onde pudessem ficar?
FP.
Sim. Já tínhamos andado a pesquisar, existem muitas Repúblicas para os Jovens que se aventuram a realizar um Gap Year. Estávamos interessadas numa República próxima de Londres, Brighton.

GSJ. Por quanto tempo é que estão a pensar em realizar este Gap Year?
SC. Pode-se realizar um Gap Year nos 3 meses do Verão (é o mais comum), ou então durante 6 meses, que é o nosso objectivo.

sábado, 16 de maio de 2009

História do Inter-Rail


Inter-Rail

O Inter-Rail surgiu em 1972, como uma forma de se poder viajar, pagando uma quota por um bilhete, uma só vez, pelos países membros da CEE, durante um prazo de, no máximo, trinta dias. Durante este período os comboios públicos seriam gratuitos, após o bilhete ter sido adquirido antes do início da viagem. O Inter-Rail é direccionado aos jovens, e, tem em vista o conhecimento do espaço europeu, e o estreitar de relações entre os cidadãos europeus, de modo a dinamizar-se o diálogo cultural, bem como as relações entre os países.
A viagem foi pensada para os jovens, sendo isso expresso, fundamentalmente, com a possibilidade de se obter descontos bastante significativos ao ser possuidor do Cartão-jovem. Os bilhetes/passes de Inter-Rail caiem para metade. Foi, como se sabe, também uma forma de proporcionar aos jovens uma nova oportunidade para enriquecer a sua história pessoal, com uma experiência nova e interessante. Idealizado, é uma forma de prevenir o excesso de nacionalismo, o excesso de individualismo, promovendo o valor da existência da União Europeia, bem como dos Estados-membros, estreitando a relação entre os povos.
Assim, em 1972 o programa iniciou-se. Então limitado aos viajantes entre os 21 e os 18 anos. Cobria 21 países: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha Ocidental, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, os Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, o Reino Unido, e a Jugoslávia.
Em 1976 o limite de idade foi alterado para 23, e, em 1979 para 26. Em 1982 introduziu-se a base mínima de seis meses como residente na Europa, e, em 1985 determinados serviços de ferrys foram incluídos. Em 1991, com a extinção da União Soviética alargou-se o espaço Inter-Rail. Em 1994, já 29 dos 30 países actuais são parte integrante do espaço Inter-Rail, devido ao alargamento para a Europa de Leste, bem como da formação de novos países, exceptuando-se o caso da Bósnia-Herzegovina.
Em 1998 os bilhetes de Inter-Rail tornaram-se disponíveis a todas as idades, introduzindo-se, no entanto, diferenças de preço. Até aos 26 anos, um jovem com Cartão-jovem compra o bilhete muito mais barato.
Em 2005, finalmente, a Bósnia-Herzegovina entra no espaço Inter-Rail.